quinta-feira, 8 de novembro de 2012

2° Guerra Mundial-Terror Atômico


Sobre o início da Segunda Guerra Mundial, alguns pesquisadores apontam como umas das principais causas do conflito a imposição do Tratado de Versalhes (1919), principalmente sobre a Alemanha, e a Crise de 1929 que iniciou nos Estados Unidos, mas que se expandiu por toda a Europa.
O período que compreende o final da Primeira Guerra Mundial (1919) e início da Segunda Guerra (1939) ficou conhecido como período do “entre guerras”, no intervalo de tempo entre os dois maiores conflitos da humanidade é possível perceber uma rápida ascensão do Regime Nazista na Alemanha e Fascista na Itália e a disseminação dessas ideologias entre a população europeia.
Os Estados Totalitários formados pela Alemanha e Itália iniciaram sua política de expansão territorial no ano de 1931, a Itália invadiu a região da Abissínia (Etiópia); a região da Manchúria (China) foi tomada pelo Japão. A Alemanha começou sua política expansionista dentro do próprio território europeu, incorporou a região do Sarre e ocupou militarmente a região da Renânia.
As pretensões imperialistas do nazi-fascismo, principalmente da Alemanha, eram agregar a região da Áustria e toda a região do leste europeu, ou os chamados Sudetos, que compreendiam as regiões que faziam fronteiras com a República Tcheca (Boêmia e Morávia). A Inglaterra e a França concederam aos alemães a ocupação destas regiões na conferência de Munique. Entretanto, ingleses e franceses asseguraram a proteção e a não invasão alemã de outros territórios no leste europeu (Polônia), ou seja, a Alemanha comprometia-se a não empreender uma nova expansão territorial sem o conhecimento franco-inglês. Dando continuação à política dos acordos, no ano de 1939, Hitler assinou com Stálin o pacto germano-soviético de não agressão e neutralidade entre Alemanha e União Soviética por dez anos.

Na década de 1930 do século XX, o Japão se despontava no continente asiático como uma grande potência imperialista, o país incorporou alguns territórios, principalmente a região da Manchúria, na China. Essa expansão territorial rapidamente levou o país a entrar em conflito com a União Soviética e alguns outros países imperialistas do ocidente. Desde então, o Japão iniciou uma aliança com a Alemanha e Itália, constituindo a aliança denominada Eixo Roma-Berlim-Tóquio. A principal política destes três países era o duro combate ao comunismo internacional que desencadeou o acordo chamado pacto anti-Komintern e a expansão territorial.  
A chamada Liga das Nações, órgão internacional que presava a paz mundial, nada fazia para barrar a expansão territorial alemã, italiana e japonesa. Em setembro de 1939, a Alemanha nazista invadiu a Polônia em retalhamento ao Tratado de Versalhes, que tinha incorporado o chamado ‘corredor polonês’ (território que tinha saída para o Mar) à Polônia, território que pertencia antes à Alemanha.
Até o ano de 1942, os países do Eixo (Alemanha, Itália e Japão) empreenderam enormes vitórias na Europa, incorporaram vários territórios. No ano de 1941, Hitler rompeu o acordo feito com a União Soviética e invadiu o país em busca de minérios, cereais e petróleo; até o final do ano de 1941, os alemães realizaram duras baixas no exército soviético, fato que mudou significativamente no ano de 1942, quando os soviéticos fizeram os alemães saborear duras perdas.
Os países aliados (Inglaterra, França) passaram a ter o apoio da União Soviética e dos Estados Unidos da América. A União Soviética entrou na guerra a partir do momento em que Hitler rompeu com o pacto germano-soviético; os Estados Unidos já promoviam acordos de solidariedade com a Inglaterra, na chamada Carta do Atlântico, negociada pelo presidente Norte Americano Franklin Roosevelt e pelo primeiro-ministro inglês Winston Churchill. Após os ataques japoneses à base naval de Pearl Harbor, os Estados Unidos declararam guerra ao Japão.
A partir do ano de 1941, com a entrada da União Soviética e dos Estados Unidos, os aliados começaram a reverter a situação nem um pouco confortável em que se encontravam. A Batalha de Stalingrado ocorrida na Rússia foi uma das primeiras grandes baixas no exército alemão. A partir de então, formava-se a primeira frente de luta dos aliados que direcionavam a marcha para a tomada de Berlim.
Outra baixa nos países do Eixo foi a vitória dos Estados Unidos sobre a marinha japonesa em 1942, na Batalha de Midway. As forças inglesas e norte-americanas derrotaram no ano de 1943 as tropas do Eixo, no norte da África, na Batalha conhecida como El Alamein. Delineava, então, o fracasso do Eixo durante a Segunda Guerra Mundial. O golpe final foi dado pelos soviéticos (Exército Vermelho), que tomaram e marcharam sobre Berlim no ano de 1945.
O nazista Hitler suicidou-se com um tiro de pistola e sua esposa Eva Braun envenenou-se; o líder fascista Mussolini e sua esposa foram fuzilados pela resistência italiana e seus corpos foram expostos em praça pública na cidade de Milão.
Após a morte dos líderes nazifascistas, uma última batalha ainda aconteceu, o conflito entre Japão e Estados Unidos no Pacífico. Os Estados Unidos dominaram as ilhas de Iwojima e Okinawa, a rendição japonesa foi logo consolidada. Em agosto de 1945, os Estados Unidos, com a vitória já consolidada, resolveram mostrar para o mundo o seu poder bélico e lançaram sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki duas bombas nucleares que as arrasaram, ceifando vidas de milhares de pessoas, decretando o fim da Segunda Guerra Mundial, mas iniciando uma nova etapa da história da humanidade, a chamada fase nuclear.



 OTerror Atômico

Qual a justificativa dos americanos para as bombas atômicas lançadas sobre Hiroshima e Nagasaki? O presidente Harry Truman, que tomou a decisão final de usar as bombas, disse que elas salvaram vidas. Segundo essa tese, a continuação da guerra e a invasão das ilhas nipônicas por tropas americanas teriam causado mais mortes do que os dois artefatos nucleares. É muito pouco provável que isso seja verdadeiro. Mesmo que fosse, os Estados Unidos não precisariam ter tido tanta pressa em lançar a segunda bomba. Poderiam ter feito um esforço diplomático para obter a rendição japonesa diante do horror da primeira explosão. O segundo ataque ocorreu apenas três dias depois do primeiro. O Japão rendeu-se cinco dias após a segunda carnificina.
Não há dúvida, porém, de que as bombas salvaram vidas americanas. Será legítimo matar, ferir gravemente e mutilar dezenas e dezenas de milhares de civis do lado inimigo para salvar um número bem menor de seus próprios soldados? Esta não é uma pergunta retórica, aquele tipo de indagação que se faz, na verdade, para estabelecer um argumento. É uma pergunta autêntica, que demanda uma resposta. Algumas pessoas podem achar que é eticamente válido fazer uma distinção entre vidas do nosso lado e vidas do outro lado: as pessoas do lado de cá seriam mais preciosas, mais merecedoras de viver do que as do lado de lá. Portanto, podemos matar vinte deles para salvar um dos nossos. Você concorda? Há que se considerar, ainda, que os ferimentos causados por uma bomba atômica podem ser especialmente cruéis, como vimos nos dois relatos publicados na semana passada.
Os Estados Unidos tiveram mais um motivo, muito menos confessável, para jogar as bombas. Com a guerra encerrada na Europa, a União Soviética declarou guerra ao Japão e atacou posições japonesas na China e na Coréia. Com o prolongamento da guerra no Extremo Oriente, os soviéticos poderiam ter chegado ao norte do Japão, enquanto os americanos invadiam o centro e o sul. Como a Alemanha, a Coréia e o Vietnã, o Japão poderia ter sido dividido em dois países, um deles comunista. É legítimo matar e mutilar milhares para evitar que o futuro inimigo se fortaleça pela expansão de seu bloco? As duas bombas também tiveram um efeito-demonstração perante os soviéticos. Foram, ao mesmo tempo, os últimos atos da 2ª Guerra Mundial e os primeiros atos da Guerra Fria, que dividiria o mundo até os últimos anos da década de 80 e o início da década seguinte. A Guerra Fria foi iniciada com ondas de calor que fizeram cair a pele de muitas pessoas.
As bombas atômicas foram um ato de guerra ou uma ação terrorista? Foram as duas coisas. Um ato de guerra porque visavam a uma vitória militar definitiva sobre um inimigo que atacara primeiro. Uma ação terrorista porque não tinham o objetivo de atingir instalações militares, de enfraquecer o inimigo militarmente. Tinham o objetivo de aterrorizar, de vencer pelo medo, pelo terror, praticando o extermínio em massa de civis inocentes. Sendo assim, é totalmente incorreto dizer que os ataques de 11 de setembro foram o maior atentado terrorista da história. Os maiores atos de terrorismo da história do homem foram os massacres de Hiroshima e Nagasak.


3 comentários:

  1. Obrigado priscila silva me ajudou bastante para fazer o trabalho.
    beijss

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  2. Como montar um trabalho encima desse contexto

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  3. Desculpe ....mas essa história está bem mal contada....creio que todo fato ou acontecimento deve ser contado do inicio o que não aconteceu com o texto acima, ou seja toda história tem começo, meio e fim ....até a foto de crianças correndo da explosão de uma bomba não tem nada a ver com as bombas atômicas,pois são fotos da guerra do Vietnã. A menina nua hoje é uma medica conceituada nos Estados Unidos...

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